Review – Undertale

Pense em um jogo indie… agora deixe ele mais indie possível… esse é o Undertale. Feito por tobyfox (quem é esse cara mesmo?)  e distribuido pela steam ou pelo site oficial. A definição do Undertale é RPG. Esse jogo recebeu a incrível nota de 9.5/10 (por um motivo besta), mas no meu coração é 10/10.

Esse review com 100% vai ter spoilers de história e de jogabilidade, então sinta-se pronto para isso. Porque não há mais volta a partir desse ponto.

O jogo começa com um enredo simples, você é uma criança que sobe uma montanha onde as pessoas dizem que ninguém mais volta depois de subir por motivos x, e no final cai em um penhasco. A partir desse ponto, você é salvo por uma doce senhora monstro que trata de você, e agora você tem que voltar para a superfície (ou não).

Os gráficos do jogo são simples, pixelados sem beleza nenhuma se comparado com os jogos com gráficos incríveis dessa geração, nível eu acho que meu microondas deve rodar esse jogo. Mas nada disso importa, por dois motivos:
1 – Ele é um jogo indie de baixo custo, e gráficos são caros.
2 – O jogo tem uma pegada de lembrar dos antigos RPGs de NES e SNES, então não faria nenhum sentido ele ter gráficos muito fortes.
A sound track do jogo é incrível e pode ser escutada nesse link, peço encarecidamente que leia esse post escutando essa playlist, principal na parte na qual eu conto a história do jogo.

A jogabilidade desse jogo é a parte mais complexa dele, como todo bom RPG, você tem LOVE (Sua vida) e LVL (Apenas muda quando de vida você tem), e você ganha isso de acordo com o passar do jogo caso você mate os monstros. Caso você apenas negocie com eles, e os poupe, você não irá ganhar XP ou LVL por isso. Isso é importante, porque toda a decisão que você faz nesse jogo influência no final, e no andar do mesmo. Esse detalhe é muito importante. Afinal, esse jogo é baseado nos vários caminhos que você pode tomar ao longo do jogo, e para saber todas as possibilidades você vai ter que refazer o jogo algumas dezenas de vezes.

A história do jogo como eu descrevi anteriormente é simples, você está preso no subterrâneo com dezenas de monstros que perderam a ultima guerra contra os humanos, e para poder sair você tem que chegar até o castelo para poder atravessar a Barreira. Para isso, você passa pelos diversos cenários do jogo incluindo fases de gelo, fogo, tecnológicas e etc. Ao longo do jogo, a história muda se você é legal ou não, com os monstros ao seu redor. Muitos deles não sabem o que é um humano, então eles não te atacam, outros querem te capturar para te levar para o Rei.
O rei precisa de você, pois você é o sétimo (e último) humano necessário para quebrar para sempre a barreira que mantem os monstros presos no subterrâneo. Depois de quebrar a barreira o Rei pretende começar outra grande guerra contra os humanos, assim ele pode se vingar pelo tempo no qual eles ficaram presos no subterrâneo, mas apenas almas humanas servem para isso, pois almas de monstros não são fortes o suficiente para serem preservadas depois da morte deles.
No final do jogo, você tem alguns macro caminhos possíveis. Você pode não ter matado nenhum monstro ao longo do caminho, e feito todas as side-quests (não são muitas) fazendo com que todos os monstros sejam seus amigos. Então, a partir dai você vai enfrentar Flowey uma flor que parece ser toda a fonte de maldade desse submundo. No final, a barreira é quebrada e todos saem vivos.
Outro final, você poupa todos, mas não faz a sidequest. E o rei morre no final, e quem assume é a esposa dele, novamente o submundo entra em uma era de depressão. E vários outros, que eu não vou descrever, pq ainda não terminei todos os finais possíveis.

Esse jogo é um ótimo jogo, e não está caro, para quem curte um RPG é um bom lugar para você gastar algumas horas da sua vida zerando o jogo.

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