Review – Child of Light

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Child of Light (CoL) foi publicado e desenvolvido pela Ubisoft, com o genero de plataforma, lançado em April de 2014, para as plataformas PC, Playstation, Xbox e Wii U. Apenas com distribuição digital e sem edição de colecionador, até o que a redação sabe. Como sempre esse review pode conter pedaços e comentários sobre a história, caso não queria saber não prossiga.

Child of Light ou CoL ( Como carinhosamente chamo ) é um jogo desenvolvido dentro da tecnologia do 2.5D, ou seja, você controla o personagem em um plano de duas dimensões, mas o cenário e os personagens com uso de perspectiva parecem 3D.
A história do jogo se passa com Aurora uma princesa do reino da Austria, a jovem um dia acorda em um mundo estranho. Após um tempo ela se encontra com seu primeiro colega um vagalume ( que parece um poring voador ) que conta o que aconteceu para aquele mundo para estar daquele jeito. Então, a jovem tentando encontrar o caminho de volta para casa ajuda o vagamule até encontrar a rainha da luz, esta depois de ser salva, dá a missão para Aurora de encontrar os astros e derrotar a rainha das trevas, só dessa forma, ela conseguira retornar para casa. Com isso, Aurora segue por sua jornada em busca do Sol, da Lua, das Estrelas e de uma forma de voltar para casa, no caminho ela conhece o mundo e novos companheiros.

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A Ubisoft chama o jogo de RPG, mas eu prefiro dizer que ele é um livro infantil jogável. Sua mecânica é simples até certo ponto, mas o sistema de tempo por barras pode se tornar um grande aliado ou inimigo caso você sabia ou não usar ele com habilidade.
Sistema de batalha é simples, mas existe um problema na questão de você só poder ter dois personagens ao mesmo tempo na party, isso é amenizado pelo fato de você poder trocar a qualquer hora durante a batalha, mas não ajuda quando você quer dar buffs em área, pois esses só pegam em quem está no campo agora. Caso você faça tudo certo, imagino que vai ter uma experiência muito semelhante a minha, o jogo não vai ser dificil, mesmo no hard. Pelo menos até os chefes com quantidades de vida gigantescas.

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Acho que a maior magia desse jogo está nos gráficos, porque ele é uma espécie de retorno há minha infancia ao ver aqueles traços desenhados com cores que parecem lápis aquarela, e os cenários que parecem camadas e camadas de desenhos sobrepostos me dando a impressão de profundidade, esse é um impacto que começa logo na tela de entrada com a música que facilmente você deixaria ela lá tocando por algum tempo sem enjoar. Mas  infelizmente, essa magia se perde com o tempo devido ao enredo fraco e personagens rasos.

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O jogo deve ter um pouco mais de 14 horas de duração caso o jogador não queria pegar todas as box, cartas e outras coisas espalhadas e escondidas pelo mapa, entretanto, caso você veja a comprar esse jogo, devo dizer que faz parte da experiência esse tempo que você vai gastar fazer e andando pelo mapa. O jogo em si, é rápido, então se você não parar para fazer essas coisas e ler as cartas, ele ficará meio chato e repetitivo. Não é uma boa adaptação do que os RPG Japoneses fazem de melhor, mas é um bom jogo que você pode até arriscar a dar para uma criança, não vai ser diferente de uma história rimada de criança.

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